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Arquivo mensal: janeiro 2018

A Lei da entropia e Gestão de Negócios e Empresas

A lei da entropia vem da termodinâmica e está relacionada a energia trocada interna e externamente ao sistema em uma mudança definitiva de estado ( exemplo clássico do derretimento de uma pedra de gelo em seu novo estado de líquido e eventual energia necessária , externa para que retorne ao estado sólido , mas nunca mais pela outrora existente energia interior ).
Para outras áreas de estudo esta mudança de estado se refere por vezes ao senso comum de desordem .
A lei da entropia na gestão de negócios ou empresas , mesmo estatais , sugere que toda organização esgota sua energia inicial (interna) em uma crescente desorganização , desordenamento das coisas, que no caso de empresas multinacionais na interferências crescente da matriz na subsidiária , ou no caso das estatais pelas interferências político partidárias . (veja caso Embrapa na FSP de 24.01.18 por A Delfim Neto )
Para evitar o efeito da entropia ( inércia paralisadora por exemplo), eventualmente tentar revertê-lo , ou criar alguma resistência à sua inexorabilidade, há que se criar nova energia , na maior parte das vezes externa ( injeção de capital, restruturação, ou até um reinvestimento interno em mudanças de fundo e de fôlego como programas consistentes e de coerência de longo prazos como capacitação interna para excelência de gestão ). Logo se depender de aporte de capital da matriz no caso de multinacionais ou dinheiro de orçamento de governo o destino da chamada “maldição entrópica” é praticamente certo . Esta maldição no caso de empreendimentos estatais está no seu DNA e ainda não surgiu remédio genético eficiente .

No caso de subsidiárias de multinacionais por vezes o resultado final é o nível de obsolescência atingir o tempo de encerramento de atividades , não antes de varias restruturações e downsizing.

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1a Reflexão de 2018 !!

O ano calendário que comemoramos na passagem de 31 para dia 01 de janeiro é uma convenção finalmente instituída lá pelos idos do século 15 , se não me engano. Teve varias correções . Uma delas ficou pendente : se a contagem do ano 1 a era cristã seria o ano de nascimento de Jesus Cristo , esqueceram do ano Zero e ainda por cima por erros de cálculos das datas pseudo históricas de Mateus e Lucas . Na real segundo inclusive o Papa Bento 16 assumiu, estaremos hoje entre o ano de 2022 e 2023…. O que importa ?
Das convenções ficam os balanços financeiros, a data de encerramento do ano fiscal para nosso imposto de renda , o fechamento do ano de governos municipais , estaduais e federais e seus balanços de realizações ou de omissões ou de descalabro com alguns estados quebrados …
Para nós , um dia depois do outro , fora o simbolismo, não deve fazer diferença alguma , exceto para aqueles que coincidentemente fazem aniversário. Aliás de uns poucos anos para cá nos nossos aniversários recebemos votos de Feliz Ano novo . Este sim, um Ano Novo, de cada um de nós . O tempo cronológico nos prega peças , inclusive quando não atentamos para suas marcas na nossa imagem refletida em espelhos. Mas precisamos de símbolos e rituais para manter viva a nossa identidade cultural. Assim sendo , mesmo já começado : Feliz Ano Novo , e um ótimo 2018 que hoje, dia 2,  começa para valer !! 


PS: Não espere o carnaval passar para se dar conta de que o ano começou !

 Marcos C Ribeiro
 
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Publicado por em 02/01/2018 em Contexto, Filosofia

 

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