Publicado no site da Revista Imprensa em entrevista feita pelos colegas abaixo.
Por Luiz Gustavo Pacete e Laura Cantal, da equipe de estagiários | 18/10/2010 17:46
Marcos da Cunha Ribeiro, diretor administrativo do Grupo Jacto, engenheiro e economista (São Paulo)
“Não é questão só de superficialidade, vocês [mídia] são um dos pilares do conhecimento convencional e isso é uma crítica. Qual o problema do conhecimento convencional? Ele repete demais, uma meia verdade passa a ser verdade, ele é superficial ou tendencioso no viés do promotor daquela tese. Então, quando você faz uma pesquisa dessas, você precisa de mais de uma fonte, eu leio duas, porque onde eu trabalho a infra-estrutura não é um bicho de sete cabeças.
Tem que separar muito bem o que é editado do resto. Não consigo mais ler o caderno de economia da Folha, vez ou outra leio o do Estadão. Qualquer dúvida vou pesquisar na internet. Uso como referencia o Valor e a revista Exame. Leio também Época Negócios, o restante vejo na internet ou vou atrás de pesquisa.
A Veja, que leio semanalmente, também nunca tem nada, só quando é furo. Se quero fazer avaliação séria, vou às fontes que alimentam os jornalistas, se não, chega tudo filtrado. Diminuir um pouco a superficialidade é o primeiro passo pra fugir do conhecimento convencional.”