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Até a Administração de Empresas como carreira requer “saber escolher”

30 nov

http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/lavando-a-roupa-suja-da-administracao/50209/#.TtZuIs-ffRg.email

O link acima me provou sobremaneira para estes comentários. Primeiro porque achei o artigo apropriado e bem colocado em especial quando milhares de pessoas estão em fase de vestibular e podem perfeitamente precisar revisar escolhas dentro de alguns meses. A evasão das universidades por má escolha entre 1o e 2o anos chega a 30% e isto dito por um diretor de uma das grandes, particulares.

Para as Universidades particulares isso não é problema, pois os alunos em geral mudam de curso na tentativa e erro e ao invés de ficar de 4 a 5 para graduação , ficam até 8 ou 9 anos. ( e não estou falando do profissionais de 29 anos que fazem FUVEST pela 2a vez para ficar na liderança de invasões de reitorias …).

Outro motivo para esta colocação, mas em total contraponto às recomendações prudentes do 1o link você encontrará no Blog do Prof Kanitz, abaixo, no artigo ” Você não entende nada de administração ” e com todo o respeito que tenho pelo mestre admito seu radicalismo e exagero quando defende posições em favor da classe que representa.

http://blog.kanitz.com.br/

Mas então porque tanta discussão para um curso que já foi chamado de Bom Bril, que foi cancelado no século passado e que hoje infelizmente exige até de recém formados com CRA na mão, um MBA que complemente o que não foi visto na academia no curso de graduação normal como já foi no passado?

Parte da explicação vem da decadência da qualidade do ensino no Brasil que não exime as Universidades deste processo. Parte vem da qualidade dos alunos que entram no 3o grau com uma base tão fraca do fundamental e secundário que o nível precisa cair sob pena de inviabilizar o seguimento do curso para a maioria. Exceção sempre serão os cursos de graduação mais disputados que no processo seletivo seja de ensino publico ou particular seleciona naturalmente os melhores em termos de preparo, conhecimento básico e conteúdo. Infelizmente não consegue peneirar por educação, vontade de aprender, vontade de trabalhar, ética e outros atributos que alguns consideram como educação básica, mas que deve vir de casa, pois esperar da escola é no mínimo uma utopia ingênua.

De qualquer modo as escolhas de carreiras profissionais podem e devem ser tratadas com mais cuidado desde a época da inscrição dos vestibulares, mesmo que depois de um equívoco na 1a escolha e fundamental que seja tratada adequadamente depois de graduado e no mercado de trabalho, ao menos para permitir alguma satisfação e realização no que será o seu trabalho, a possibilidade da paixão pela profissão e pelas atividades que exerce e, portanto a componente fundamental da intensidade com que se exerce a profissão e suas atividades como forma de continuo aperfeiçoamento de competências, habilidades e conhecimentos para a vida e para o trabalho.

Marcos da Cunha Ribeiro

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1 comentário

Publicado por em 30/11/2011 em Administração, Geral

 

Tags:

Uma resposta para “Até a Administração de Empresas como carreira requer “saber escolher”

  1. Heitor Carpigiani

    01/12/2011 at 11:32

    A quantidade é enorme de colegas meus que estão no curso porque: “não sabiam o que fazer”, “querem cuidar dos negócios do pai”, “querem ser ricos”, etc…

     

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