Já há três meses a pergunta abaixo, do colega Vinícius me incomodava, e tudo o que pude acompanhar era um grupo de outros colegas solidários e ao mesmo tempo com a mesma frustração.
A pergunta então me motivou a uma reposta que segue logo abaixo da mesma e compartilho neste espaço na esperança de que possa suscitar críticas ou mesmo ser útil para mais alguém fora do circuito onde ela circula, teimosamente.
PERGUNTA:
A pessoa faz faculdade, pós-graduação, aprende outro idioma, e ainda sim não consegue lugar no mercado de trabalho. Alguém sabe o que está faltando? (Vinícius…)
RESPOSTA:
Depois de tantos depoimentos vou tentar dar algumas dicas para que o debate não fique só nos negativas, mas possamos ter alguma opção proativa.
Primeiro ponto é que muitas vezes perdemos um pouco a referência de nossa própria empregabilidade. Para não perder isso é preciso estar sempre ligado no que eu tenho pra contar no CV e entrevista e o quê que os empregadores estão procurando. Precisa haver alinhamento permanente e só uma coisa é certa, a demanda e os pré-requisitos mudam sempre.
Segundo ponto, “meu CV está ou não atrativo para quem lê mais de 100 por dia e tem que escolher os melhores?”. Ou seja, não é para enfeitar, mas a forma, objetividade e disposição das informações e principalmente suas qualificações e ofertas de competências, experiências e habilidades precisam vir primeiro.
Terceiro ponto, Para quem enviar e onde cadastrar e com qual foco? O CV cadastrado ou enviado tem que estar bem alinhado com a chamada e suas exigências. O mercado hoje não olha os pára-quedistas ou CVs genéricos.
Quarto ponto: as melhores empresas de outplacement alem de uma alternativa válida para facilitação das buscas e esforços de encontrar novo emprego são praticamente unânimes em dizer: os HH tem 17% das oportunidades , as empresas de Search outros 13 a 15 % e portanto os 70% das oportunidades estão no network, e este depende só de você.
Por ultimo, por hoje, o resultado de respostas ou retornos ( desde um telefone até uma entrevista ) sobre o total de CVs distribuídos e entregues é a única fonte de informação para aplicar um Kaisen no seu CV . Se o retorno é baixo, de quem é a culpa? Do mercado, do pesquisador, do consultor do HH? Provavelmente não! Seu CV e a sua história estão aquém da busca e isso só você pode resolver.
Não desista, ao contrário, mas faça dos limões uma limonada! Persevere, mas com atenção e interesse real na sua carreira e no seu futuro e não conte com o “por acaso” dos acontecimentos! Seja o protagonista do seu processo de recolocação no mercado de trabalho.
Marcos da Cunha Ribeiro
nunes020272
25/01/2012 at 16:02
Boa reflexão Marcos! Deus te abençoe! Andre Nunes
Carlos Zaffani
01/02/2012 at 13:10
Muito bom seus comentários!
Abraços,
Zaffani
Dalbi
01/02/2012 at 14:07
Marcão, excelente abordagem. Como sou adepto da linha, que somos os únicos responsáveis por nossas carreiras e pela forma como desenvolvemos esta, acho que sua abordagem é excelente.
Somos sim responsáveis pela evolução, estagnação, involução e tudo mais que se passa com nossa carreira. Naturalmente tudo isto não se dá de forma isolada, afinal de contas no centro de tudo está o ser, a pessoa, e esta tem ao longo da vida diferentes momentos, prioridades e até mesmo disposição… e isto conta muito.
Denilson
21/04/2012 at 17:43
Simplesmente fantástico. Serviu como uma luz, uma direção para mim Obrigado.