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CARREIRAS E SUAS COMPLEXIDADES MAL TRATADAS

Quando se analisa carreiras todos esperam de suas empresas, ou empregadores, um plano de carreira. Ledo engano….

Não existe o plano de carreira, como se pensava, há muito tempo. Existem sim eixos de carreira, nas empresas, e estas podem  identificar o executivo como um potencial importante para desenvolvimento e desejar que ele prossiga sua vida nesta empresa em um destes eixos.
Os eixos em geral são de administração (certo ou errado inclua-se TI), comercial (vendas e marketing), manufatura (industrial ) e no caso de empresas com produtos e tecnologias o eixo técnico bem definido e com boa ênfase em P&D .
Ocorre que no percurso de uma carreira se almeja progresso profissional e este em geral está implícito em cargos de maior responsabilidade, ou no caso da carreira técnica , maior especialização e em algum ponto gerenciamento de equipes.
O crescimento da responsabilidade da função pode e deve estar acompanhado de autonomia e capacidade de tomada de decisão e a partir de cargos de diretoria em geral entram como componentes de complexidade a visão estratégica e a visão ampla e integrada do Business.
Neste ponto é que deixo a questão para reflexão :
A complexidade crescente que faz dos diretores e vice presidentes até os CEOs, COOs, CFOs cargos de grande importância e responsabilidade exigindo bagagem , competências bem desenvolvidas , experiências de sucessos e até , porque não , alguns insucessos que contaram no aprendizado, tem pontos que infelizmente passam ao largo do desenvolvimento das carreiras e podem cedo ou tarde trazer riscos e soluções de continuidade indesejados . São eles:
1. Ambiguidades
2. Contradições
3. Paradoxos

Com o maior cargo e maior responsabilidade, na alta direção, reportando para Cs ou para Conselhos crescem também estas complexidades que devem ser foco de atenção.

Estas complexidades acima citadas em geral são geradas por incoerências entre discurso e prática; ou por valores escritos mas esquecidos ; ou  propósitos, causas, ou missões publicadas, mas não comunicadas , a ponto de não se ter colaboradores aderentes, comprometidos e compartilhando desta visão de futuro que também pode e deve ser alinhada com os valores e propósitos de vida individuais.

Nestes paradoxos moram muitas frustrações de carreira de muitos colaboradores.
Nestas ambiguidades moram muitas trombadas entre pares de alta direção.
Nestas contradições morrem as possibilidades de comprometimento verdadeiro;
neste conjunto de complexidades mal tratadas crescem os comportamentos de sobrevivência e, portanto do cinismo corporativo.

Marcos C Ribeiro dezembro de 2013

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Publicado por em 06/12/2013 em Administração, Geral

 

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Millenials : Uma alternativa para entender que existe sim uma mudança de gerações !

O vídeo abaixo me foi enviado por um sobrinho que mesmo na flor da idade de 30 e poucos anos enfrentava um dilema na compreensão , comunicação e liderança de um grupo mais jovem do que ele no trabalho.

http://vimeo.com/44130258

Depois de ver o vídeo com calma e tambem considerar outras recentes leitura sobre o tema me pareceu oportuno compartilhar o mesmo e considerar alguns pontos de vista sobre este momento de transição ( que sempre ocorre e continuará ocorrendo) quando gerações novas apresentam comportamentos diferentes dos observados anteriormente e certamente constroem um modelo natural de resistência até que a compreensão e a própria infiltração da nova geração no ambiente de trabalho gerem movimentos de mudança de comportamentos tambem nas gerações anteriores e agora receptoras da nova .

A leitura do contexto socio-economico neste caso é primordial pois existem forças da propria evolução social das minorias privilegiadas  ou maiorias antes negligenciadas que movem os confrontos , certos ou errados , mas reais.

Por exemplo : alem do aspecto de uma geração chamada Y ser emergente , os comportamentos dos seus representantes se da classe C tambem emergente são resultado do contexto a que me refiro. Tambem devemos tomar cuidado com a realidade dos “Y” do hemisfério norte e os nossos ainda que as distancias tecnológicas não sejam mais significativas e todos estejam integrados nas web, redes etc…

Outro aspecto importante : Entendo que no hemisfério norte depois da crise de 2008 e ainda mais na sua durabilidade até hoje seja nos USA ou EU , temos uma verificação interessante : quantos dos novos entrantes no mercado de trabalho podem manter o mesmo nível economico social que lhes foi proporcionado pelos pais até o momento da transição? Seria esta uma boa explicação para o fato de que na maioria deles viver na cas dos pais até a “senioridade” dos 30 anos não seria uma conveniência mais economica do que de viabilizar seus anseios por conta própria porque a propria sociedade ou organizações empregadoras não estão preparadas para suprir estes anseios novos e mais livres na contrapartida de salários , promoções e cargos e benefícios aspirados e talvez utópicos no momento proposto ?

Entendo que o final do vídeo propõe uma visão muito bonita do que sejam os anseios e desejos mas falha na proposta real de que nada disso será possível sem um esforço de trabalho, estudo , aperfeiçoamento de competências . Nada disso caíra dos céus e nem será suprido eternamente por progenitores atônitos com as exigências ou anseios ao menos mais audaciosos do que estes conseguirem ser !

Os desafios estão só no começo . Considerando as classes mais privilegiadas que tiveram boa educação formal , boa base de valores e boa percepção de que do suor do rosto virá o sustento, menos choques e conflitos serão esperados . Porem para a maioria os conflitos serão evidentes e os primeiros deles já visíveis estão na dificuldade de pessoas dispostas ao trabalho versus a quantidade de pessoas pré-dispostas a continuar vivendo sem sentido de realização mas suportadas por modelos compensatórios e paternalistas como os Bolsa família da vida ! E isso , não se enganem , não é privilégio do nosso Brasil. A Europa nos ensinará isso em breve !

Marcos C Ribeiro

 
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Publicado por em 30/06/2012 em Administração, Geral

 

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Gestão de Negócios e Foco em Resultados não depende de tamanho !

Os empresários de pequeno/médio porte sabem avaliar seu resultados, seus patrimônios ou ficam perdidos na contabilidade fiscal; em empresas privadas, há a cont gerencial? – pergunta colocada
Varias respostas com soluões de carteirinha e base acadêmica comprovada em qualquer MBA !
Mas seria suficiente ?
Gostei da Dica de um colega que indicou o SEBRAE, mas veja que interessante , o Sebrae recomenda até 5 KPIs por departamento de uma pequena ou média empresa pode gerar facilmente 20 a 30 KPIs .
Nosso problema é de base . Seja PME ou seja uma grande empresa que ainda não se desenvolveu bem em governança e gestão ( acredite que ainda existem muitas que são assim e sobreviveram heroicamente até hoje !! ) o problema é o mesmo : o empreendedor não entende que deva saber o mínimo de gestão , de resultado e de medidas gerenciais. Os contadores ainda insistem em fazer a contabilidade bater com as demandas do Leão e só apresentam o balanço e DRE com base em contabilidade fiscal . Os colaboradores são mal formados, e se recem graduados no 3o grau, ou MBAs que sobram no mercado, então é o fim ! Desenvolvimento de negócio tem que andar com desenvolvimento organizacional que depende do desenvolvimento das pessoas da organização.
Enquanto isso não for compreendido, ficaremos sempre aplicando remendos e paliativos em uma parte de um problema e nunca iremos ver o problema como um todo e daí sim desenvolver um pacote adequado de soluções .
Abraços

Marcos

 
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Publicado por em 27/02/2012 em Administração

 

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